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Atividade econômica em 2023 exigirá atenção dos transportadores, alerta CNT

Economia e política devem caminhar muito juntas no próximo ano; desaceleração econômica global inspira cuidados


Análises de cenários demonstram que economia e política devem caminhar muito juntas no próximo ano e que os maiores desafios estão relacionados às perspectivas de desaceleração econômica global, inflação alta e risco fiscal no cenário doméstico.


A conclusão acima foi apresentada na palestra “Cenário Macroeconômico e Perspectivas para 2023”, voltada a representantes do setor de transporte, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em 14 de dezembro.


A exposição ficou a cargo do economista da LCA Consultoria Econômica, Bráulio Borges, que tem ampla experiência na área. “Seguindo a tendência internacional, o Brasil deve ter um crescimento fraco”, avalia. O especialista acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve ficar abaixo de 1%. “Para a economia mundial, a frustação é bastante expressiva. Uma situação de flerte com a recessão branda e relativamente breve e taxas de juros mais elevadas, no contexto geral”, avalia.


Para o transportador, os pontos importantes são a reforma tributária e o preço dos combustíveis. O analista chamou a atenção para o fato de que caso o setor de serviços, do qual o transporte faz parte, venha a sofrer com um eventual aumento de carga tributária, o transportador terá um maior custo para os seus negócios.


Por outro lado, Borges acredita que um novo arcabouço fiscal pode trazer benefícios em termos de investimento, além da possibilidade de atração de capital com a retomada da agenda climática global. “Esse é o ambiente que o Brasil vai encarar ano que vem. O pior momento é a virada de 2022 para 2023. Algum alívio no cenário, só na metade do segundo semestre”, conclui.


Fonte: Frota & CIA

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