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Caminhoneiros avaliam condições de trabalho nas estradas

Os caminhoneiros puderam avaliar com notas de 0 a 5 sete temas considerados como primordiais para o bom exercício da profissão


Durante alguns meses deste ano, junho e julho, 1150 caminhoneiros do Brasil todo foram ouvidos e avaliaram as principais condições de trabalho relativas à profissão, em um índice inédito desenvolvido pelo Clube da Estrada, plataforma de relacionamento com a categoria no país.


Classificando com nota 1,7 de um máximo de 5 pontos, a primeira edição do Índice de Satisfação dos Caminhoneiros nas Estradas identificou que o preço dos combustíveis gera a maior insatisfação entre os motoristas, registrando nota média de 0,9 ponto.


Os caminhoneiros puderam avaliar com notas de 0 a 5 sete temas considerados como primordiais para o bom exercício da profissão. A partir dessas notas, chegou-se a uma média entre cada tema e, posteriormente, à média geral que resulta no Índice.


Preço do Combustível: 0,92


Segurança nas Estradas: 1,49


Condição das Estradas: 1,73


Condição e disponibilidade de Pontos de Parada e Descanso: 1,84


Volume de Trânsito: 2,0


Preço do Frete: 2,0


Carga Horária de Trabalho: 2,4


Com relação ao Preço do Combustível, 52% dos caminhoneiros avaliaram com nota zero o atual patamar de preços. Outros 38% avaliaram com notas 1 ou 2, resultando na pior média entre os temas abordados.


A Segurança nas Estradas é o segundo fator que mais insatisfaz os profissionais da categoria, com notas baixíssimas: 20% de notas zero, 30% de notas ‘1’ e 35% de notas ‘2’. Um levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística apontou que, no ano passado, o prejuízo com roubo de cargas passou de R$ 1,27 bilhão, reforçando que o tema está entre as principais preocupações dos caminhoneiros.


A grande maioria dos caminhoneiros continuou avaliando como precárias (notas entre 0 e 2) a Condição das Estradas (82%), Condição e Disponibilidade de Pontos de Parada e Descanso (74%), Volume de Trânsito (72%), Preço do Frete (70%) e Carga Horária de Trabalho (59%).


“No dia a dia escutamos várias queixas dos caminhoneiros e esse resultado comprova essa insatisfação geral. Nós aqui do Freto ficamos muito preocupados com o índice de segurança nas estradas. Quando falamos de Humanologística, de uma logística feito por pessoas para pessoas, isso passa pelo respeito e pelo senso de segurança deles. Temos que trabalhar coletivamente com instituições públicas, privadas, associações de classe e governo, para melhorar essas condições”, afirma Thomas Gautier, CEO do Freto, logtech mantenedora do Clube da Estrada.


Fonte: Frota & CIA

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