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Caminhoneiros não acreditam que zerar o ICMS possa diminuir custo do diesel


Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Após o anúncio do governo de propor o corte do Imposto Sobre Circulação de Bens e Mercadorias (ICMS), conforme anunciado na noite desta segunda-feira (6), a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) declarou, em nota, que “o governo tenta resolver um problema complexo com uma solução tabajara”.


Bolsonaro propôs zerar a alíquota do ICMS sobre o diesel e o gás de cozinha para estados e município, até 31 de dezembro deste ano. Além disso, a proposta inclui a desoneração dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol, que também seriam zerados, e valeriam até o fim deste ano.


“Retirar o ICMS dos combustíveis, que não é uma receita da União, é como tomar o dinheiro do vizinho para pagar uma conta da minha casa”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão.


A proposta do governo é dar isenção de Pis/Cofins, que são contribuições que compõem o orçamento da Seguridade Social e, portanto, da Previdência, Saúde e Assistência Social, e Cide que representam apenas 6% na composição do preço do diesel. Além de prejudicar o orçamento de áreas inestimáveis no período de crise social e sanitária, como é o caso da Seguridade Social, a Abrava alerta que não teria o impacto necessário no preço dos combustíveis.


Os caminhoneiros denunciam que essa situação é provocada pela política de preços praticada pela Petrobras, que segue a paridade de valores do mercado internacional, em dólar. O que precisa ser feito é mudar a política de preços que o governo impõe à Petrobrás. “A falta de planejamento e a irresponsabilidade levou o país a este caos, nós estamos alertando há tempos”, diz a Abrava.


Fonte: Frota & CIA

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