A CNT e a NTC&Logística declararam ser contra as intervenções que ocorreram ontem (31), por entender que esse tipo de manifestação prejudica o abastecimento populacional
Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) posicionam-se contrárias aos bloqueios que ocorreram em algumas rodovias do Brasil na noite de ontem (31).
Ambas manifestam-se contra o movimento por entender que além de ferir o direito de ir e vir, esse tipo de manifestação cria obstáculos à circulação de veículos que prestam serviços essenciais ao abastecimento da população, como medicamentos, alimentos e combustíveis.
A CNT ressalta o respeito ao direito de manifestação dos cidadãos e “tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil”.
Já a NTC&Logística declara que “as empresas de transportes representadas pela NTC&Logística seguem exercendo sua atividade normalmente, reivindicando das autoridades as ações que assegurem a livre circulação dos seus veículos, lembrando que tem plena condição de assegurar ao povo brasileiro o abastecimento dos pontos de produção e consumo em todo o território nacional”.
Os bloqueios nas rodovias foram realizados por grupos de caminhoneiros bolsonaristas com o intuito de manifestarem sua insatisfação com o resultado das eleições para a Presidência da República que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) democraticamente.
Segundo comunicado da Polícia Rodoviária Federal na tarde desta segunda (31), 102 bloqueios foram registrados, além de 134 interdições em rodovias. O total foi de 236 pontos de manifestação em 23 estados.
Fonte: Frota & CIA
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