Após o anuncio do lucro recorde da Petrobras na semana passada, a estatal registrou R$ 44,5 bilhões em apenas 3 meses, o governo federal estuda mudanças nas regras de compensação do preço dos combustíveis em contratos de afretamento de transporte rodoviário.
O modelo, defendido pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, foi discutido na quinta-feira em reunião na Casa Civil pelo Ministério de Minas e Energia, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A intenção do Executivo é aproximar o modelo brasileiro do americano, garantindo o preço do frete para o caminhoneiro pelo preço final, quando da entrega da mercadoria. É uma tentativa de reduzir o risco para o caminhoneiro é a volatilidade.
Uma fonte envolvida nas negociações explica que, hoje, o caminhoneiro contrata por um determinado valor. Mas, com a variação do combustível, quando a entrega chega ao destino, o valor do combustível está mais alto. Assim, o caminhoneiro leva prejuízo porque durante a viagem ele pagou mais. Dessa forma, a medida seria uma maneira de o preço final proteger o caminhoneiro para não sofrer volatilidade. Em ano de eleições, a maior preocupação do presidente é com a possibilidade de um novo reajuste do preço do diesel. Especialistas apontam que a defasagem do preço do combustível é de cerca de 25%.
Fonte: Frota & CIA
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