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Petrobras é pressionada para não reajustar combustíveis

Governo não quer subida às vésperas da eleição


A Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) relatou recentemente que a subida o Petróleo fez aumentar a defasagem dos preços internos dos combustíveis no Brasil. Assim, aumentando a pressão por reajustes da Petrobras para manter a paridade com os preços de importação (PPI), política adotada pela estatal desde 2016.

No começo da semana, os preços médios da gasolina estavam 9% abaixo do mercado internacional e o diesel 8% mais barato, o que daria margem para a Petrobras conceder aumentos de R$ 0,31 e R$ 0,43 por litro nas refinarias, respectivamente, para voltar à paridade.

Entretanto, a grande questão é que às vésperas do segundo turno, a Petrobrás está sendo pressionada pelo governo para manter os preços até as eleições. Especialistas avaliam que o câmbio pode ajudar a estatal a manter os preços atuais, se não subir muito, mas se o barril ultrapassar os US$ 100 será muito difícil justificar a falta de repasse para o consumidor.


Nesta quinta-feira, o petróleo do tipo Brent, usado como referência pela Petrobras, subia 0,29%, cotado a US$ 93,64 o barril para os contratos de dezembro. Nesta terça, o dólar à vista fechou com alta de 0,31%, a R$ 5,1840. O dólar futuro de novembro terminou a sessão com ganho de 0,33%, aos R$ 5,2240.

No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), o risco de déficit de diesel – cuja demanda aumenta no segundo semestre do ano no País, por conta da safra agrícola -, subiu de 32 milhões de litros no início de setembro para 115 milhões de litros em boletim publicado esta semana.


Fonte: Frota & CIA

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