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Chuvas em MG podem reduzir em até 25% a produtividade de veículos

Para as transportadoras do estado, além da redução na velocidade dos veículos, o risco de acidentes é o pior fator



Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), Antonio Luis da Silva Júnior, o período de chuvas causa entre 20% e 25% de perda de produtividade dos veículos nas transportadoras do estado. Além disso, o risco de acidentes aumenta muito no período em Minas Gerais.

A constatação foi levantada levando em consideração que, com as chuvas, é necessário reduzir a velocidade dos caminhões. Há também interdições em vários pontos das rodovias mineiras, o que faz com que o tempo de viagem aumente. Para o presidente do Setcemg, “o pior mesmo é o aumento do risco de acidentes neste período do ano”.

De acordo com o representante do sindicato, os prejuízos do setor variam de acordo com o porte da empresa e o ramo de atividade. Ele estima que as perdas com as chuvas para o segmento podem chegar a 40%, em especial, para as transportadoras que trabalham com minério.


Soluções alternativas

Uma das formas de eliminar os prejuízos é saber os pontos de interdição e pistas em más condições de tráfego. Para isso, o executivo indica um aplicativo que mostra em tempo real as interdições nas rodovias, que faz parte da campanha “Ir e Vir Seguro”, feita em parceria com órgãos de segurança.

Iniciada em 2022, a campanha tem o objetivo de dar maior segurança para enfrentar o período de chuvas nas rodovias e mitigar os problemas causados pelas precipitações no setor de transporte de cargas.


Condições das rodovias

Silva também leva em consideração a condição precária das rodovias mineiras, que é um problema antigo no estado. “É uma situação de anos, fruto da falta de investimentos na manutenção”. O último levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) aponta que 78% da malha rodoviária estadual é regular, ruim ou péssima.

Para ele, as correções nas estradas deveriam ser mais rápidas, o que não acontece em razão da dinâmica das obras feitas pelo poder público, como é o caso das licitações, que têm todo um trâmite definido em lei. “A concessão é um caminho para rodovias com muito fluxo e que precisam de investimentos pesados. Além do mais, o Estado não tem recurso para tudo”.


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