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Startup de Florianópolis cria plataforma para reduzir ociosidade e otimizar transporte de cargas

Atualizado: 30 de jan.

Carga Cheia pode aumentar em 20% eficiência operacional da indústria, enquanto qualifica a produtividade interna das transportadoras parceiras, comenta o CEO Klayton Martins


Um dos principais modais do país, o transporte rodoviário de cargas (TRC),  representa mais de 60% da matriz logística. Mas desafios como o preço do diesel e a ociosidade da frota impactam diretamente na eficiência e rentabilidade do setor – segundo o Instituto Paulista de Transporte de Carga (IPTC), 5 em 10 caminhões circulam com cargas abaixo de sua capacidade. 


Foi a partir destes problemas estruturais que a startup catarinense Carga Cheia desenvolveu uma plataforma para conectar transportadoras e embarcadores (empresas que precisam enviar ou retirar cargas), em setores da indústria de transformação como as indústrias de alimentos, calçados e vestuário, produtos têxteis e plásticos, entre outras. 

Segundo Klayton Martins, CEO da startup fundada em Florianópolis e  vice-presidente do Grupo Verante, a solução pode gerar uma melhoria de até 20% na eficiência operacional da indústria tomadora desse serviço, além de qualificar a produtividade interna das transportadoras parceiras. “A questão do ESG também vem muito forte nesse trabalho, pois a partir do complemento de carga é possível otimizar a logística reversa – o que poderia ser descartado de maneira imprópria, degradando o meio ambiente, é levado de volta à indústria sem prejuízo da logística” aponta. 


De acordo com a empresa, o envio de insumos via complemento de carga pode representar uma redução média de 30% no custo do frete para as indústrias. Já para as transportadoras, o aumento de receita pode variar, em média, de 15% a 20%. 

“A plataforma não é uma concorrente de transportadoras e, sim, uma parceira para promover oportunidades de novos negócios. Além do aumento de receita das transportadoras, estamos falando de redução de custos para as embarcadoras e aumento da eficiência operacional, indicando benefícios ao meio ambiente com a redução do número de caminhões circulando e do consumo de combustível”, ressalta David Atalla, gerente de Operações do Carga Cheia. 


Para fazer o “match” dar certo, a plataforma segue rigorosos processos de segurança para certificar à indústria que as transportadoras disponíveis ao complemento de carga são idôneas e estão em dia com suas obrigações legais e fiscais. “Definimos alguns critérios de segurança para as empresas de TRC. Em linhas gerais, é preciso estar regularizada, possuir um gerenciador de risco, rastreamento, seguro de cargas e terceiros atualizados à nova legislação vigente. Nossa visão de futuro é nos tornarmos um certificador de transportadoras”, adianta Klayton.


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